Equipes do Bope e blindados da Marinha entram em favela no Rio de Janeiro

A polícia do Rio entrou na Vila Cruzeiro, no bairro da Penha, para prender criminosos que, segundo serviços de inteligência, saíram de comunidades ocupadas pelas chamadas UPPs, as Unidades de Polícia Pacificadora.

A ação da polícia foi liderada pelo Batalhão de Operações Especiais o (Bope), usou ao menos 150 homens e teve o apoio da Marinha, que cedeu seis blindados.
Desde domingo, o Rio de Janeiro vive uma onda de violência, com arrastões, veículos queimados e ataques a forças de segurança.

Segundo o governo do Rio, é uma reação à política das UPPs, quando a polícia ocupa áreas antes dominadas por criminosos. Desde 2008, 13 dessas unidades foram instaladas na cidade.

O balanço mais recente da PM indica que 69 14 veículos foram incendiados desde domingo 21 de novembro a quinta feira, 55 presos, 121 detidos, 29 armas curtas apreendidas, além de 11 fuzis, 2 espingardas e 5 granadas.

Mesmo com uma megaoperação do Bope no local, dois crimonosos em uma bicicleta jogaram um artefato explosivo no Largo da Penha, região da Vila Cruzeiro.
Os veículos blindados da Marinha que reforçam as equipes do (Bope) vão servir apenas para o transporte de policiais na megaoperação. Na quarta-feira, um caveirão teve três pneus furados em uma barricada do tráfico.


Quatro homens em duas motocicletas tentaram utilizar um caminhão de lixo para bloquear a passagem na entrada da Vila Cruzeiro. Os bandidos teriam ordenado que o motorista permanecesse no local bloqueando o acesso à comunidade. Depois de dar a ordem, eles teriam deixado o local e o motorista ligou o caminhão e fugiu.

Guarda Municipal Participa do Desfile em Comemoração ao Aniversário de Jequié

No Dia 25 de Outubro Jequié completou 113 anos de Emancipação política, e a Guarda Municipal esteve presente no desfile de Comemoração ao Aniversário do Município.

Assembleia decidirá retorno de funcionários ao trabalho

Em reunião com o Sinserv (Sindicato dos Servidores), representantes da administração municipal buscaram explicar e minimizar os efeitos causados pela retirada de benefícios dos salários dos trabalhadores, relativa ao mês de outubro.

Nota oficial reproduz informações transmitidas aos funcionários pelo Secretário de Administração José Roberto Borges, dando conta de que “a Prefeitura de Jequié efetuou o pagamento dos salários dos servidores municipais na data programada, como faz todo mês”. Quanto ao não pagamento das vantagens que foram retiradas, como ajuda de custo, hora extra, insalubridade, abono, etc., assegurou José Roberto que “estava sendo feito em folha complementar e que todo o dinheiro estará disponível até quarta-feira (10)” de Novembro.

O secretário apresentou como justificativa para o não pagamento de uma só vez “falta de tempo para concluir a folha, diante da recomendação do Tribunal de Contas dos Municípios de elaborar a folha por evento”. Explicou que, por se tratar de um modelo novo para a Prefeitura de Jequié e pelo fato de ter ocorrido feriados prolongados durante o mês, “foi impedida a composição da folha em tempo hábil.

Os representantes pediram aos servidores para retornarem aos seus postos de trabalho, decisão que somente será tomada após assembléia geral extraordinária marcada para 9 horas da manha de quarta-feira 10 de Novembro no Sindicato dos Bancários.

Servidores municipais decidem paralisar atividades

Servidores efetivos da Prefeitura de Jequié decidiram em assembleia na manhã de segunda-feira (8) na Câmara de Vereadores paralisarem as suas atividades até que a administração municipal reponha integralmente os valores retirados dos seus salários de outubro – adicional noturno, insalubridade, CET e a verba indenizatória acordada quando da suspensão da greve geral da categoria no mês de maio deste ano. Vários servidores usaram a palavra para relatarem dificuldades financeiras a que estão submetidos, decorrência dos cortes efetuados.
A decisão tomada por unanimidade foi de somente retomarem aos postos de trabalho quando os valores forem devolvidos integralmente. Após a assembleia que durou cerca de duas horas os funcionários seguiram em caminhada em direção ao prédio sede da Prefeitura, em busca de esclarecimentos.

A diretora Maria Neide Sampaio, disse ter recebido a informação do Secretário de Administração, José Roberto Borges, de que uma folha suplementar será encaminhada ao banco devolvendo os valores retirados. “Manteremos o movimento paredista até o momento em que todos os funcionários receberem o que lhes são devidos”, antecipou.

Os vereadores João Cunha (PSDC) e Eliezer Pereira “Fiim” (PDT) acompanharam o desenrolar da assembleia participando da comitiva dos funcionários até a Prefeitura.

Também na segunda feira (8) chegou à secretaria da Câmara Municipal, projeto de lei enviado pelo prefeito Luiz Amaral, para ser submetido à análise e aprovação dos vereadores, propondo a redução no percentual de 20% dos salários dos ocupantes de todos os cargos comissionados, inclusive os do próprio prefeito, vice-prefeito, secretários e diretores, pelo período de quatro meses, a partir de novembro/2010.

A redução dos valores dos salários dos chamados cargos de confiança, busca atender o artigo 49 da Lei de Responsabilidade Fiscal-LRF, que estabelece um limite máximo de 54% para gastos com pessoal, sobre a receita líquida do município.